Em uma narração, as falas de um personagem podem aparecer de três maneiras:
Discurso direto: quando temos a fala de maneira explícita, introduzida por sinais de pontuação adequados.
ex.: E Deus disse: - Faça-se a luz! - Aqui, temos o narrador dando espaço ao personagem 'Deus' para que exponha sua fala.
Discurso indireto: ocorre quando o narrador coloca, com suas palavras, aquilo que teria sido dito pelo personagem.
ex.: E Deus disse que a luz deveria ser feita. - Aqui, vemos o narrador falando pelo personagem. O discurso indireto é caracterizado pelo uso de verbos de elocução, isto é, verbos que introduzem uma fala (falou, disse, perguntou, argumentou e outros similares) e por conjunções, geralmente o 'que'.
É importante colocar que em o discurso direto é marcado pelo tempo presente, enquanto o indireto utiliza o passado. Além disso, se o direto usa termos que aproximam os fatos, como 'aqui', 'agora', 'hoje'; o indireto vai usar do afastamento, com 'lá', 'naquele dia'.
Discurso indireto livre: é indentificado quando no texto não se pode dizer ao certo se a elocução é do narrador ou do personagem, ou seja, o que está sendo posto pode tanto ser de um quanto de outro.
ex.: Seguir por aquele caminho, era o que fazia o homem. Não voltar os olhos para trás, é preciso seguir. Sim, é preciso. E seguia.
Aqui, vemos que aquilo que está destacado, pode tanto ser referente ao narrador quanto ao homem que segue pelo caminho. Quado temos tal 'confusão', estamos diante do discurso indireto livre.
terça-feira, 13 de abril de 2010
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